A lente de Fresnel

(...) aos sonhos  ter acesso   como experiências  vividas   recordá-los no plano físico e sensível  da   nossa mais íntima natureza. numa espécie de milagre da mente afiada  , treinada a acordar  durante o sono, e anotar -los em  novas caligrafias de recordações   que nos chegam de modo aleatóreo e  sensível , quais  gotas de chuva  caindo inesperadas, quase palpáveis , anulando o espaço tempo, trazendo todo esse mundo  do nosso subconsciente e inconsciente,   para o aqui e agora ,  como se de um acto de exorcismo  e de  magia se tratasse, lograr assim todas as perspectivas  na seiva e humores  vitais que circulam  no corpo   e produzir imagens e  emoções através das fibras do coração,  e assim, projectar   na tela do cérebro os lugares revisitados  ao  mesmo tempo despojados  e recheados   de todas as nossas vivencias afectivas  da infância, brincadeiras , hábitos , tropelias, e  termos assim o poder de os trazer à  colação  como que os reavendo  para o lugar comum do corpo que nos ha